A fim de
ampliar a discussão sobre os benefícios da inovação, na prática, no
setor de saúde, no que se refere ao acesso e qualidade de atendimento, o
auditório do Interlegis recebeu, no dia 24/8, o IV Fórum Nacional de
Produtos para Saúde - Inovação na Prática.
Realizado
pelo Instituto Brasileiro de Ação Responsável, em parceria com a
Associação Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS), o IV
Fórum Nacional de Produtos para Saúde - Inovação na Prática promoveu, na
última quinta-feira, 24 de agosto, no Senado Federal, um amplo debate
sobre o setor de dispositivos médicos. Utilizados nos mais diferentes
tipos de procedimentos - diagnóstico, tratamento, reabilitação e
monitoramento de pacientes -, os produtos para saúde estão ligados
diretamente ao cotidiano da população e, atualmente, representam 3,7% do
total de gastos com saúde, com uma participação de 0,6% no PIB, mais de
13 mil empresas e cerca de 140 mil empregos.
“Tecnologia
e Inovação são o único caminho para reduzir custos na prestação de
serviços na área da saúde. Acredito que com novas tecnologias será
possível dar um melhor atendimento em saúde para as pessoas”, destacou
Marcos Vinícius de Souza, secretário de Inovação e Novos Negócios do
Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), que
discorreu sobre os inúmeros fatores envolvidos no processo de inovação.
“Com relação ao Brasil, há um grande potencial para a inovação que pode
alavancar a indústria brasileira, melhorando, inclusive, os serviços
públicos, permitindo redução de custos, melhorias de dados e de
eficiências”, concluiu.
“O setor
de produtos para saúde é extremamente estratégico para o Sistema Único
de Saúde (SUS), pois gera emprego, gera renda, e melhora o acesso à
saúde para a população”, ressaltou Flávia Rizzini de Andrade,
coordenadora geral de Equipamentos e Materiais de Uso em Saúde, do
Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde, do Ministério
da Saúde /DCIIS/SCTIE/MS. Para ela, é preciso atentar para a importância
das parcerias público-privadas para melhoraria do setor e seu complexo
industrial, com os apoios necessários à pesquisa.
“O
sistema existe e tem recursos escassos. Precisamos de eficiência,
produtividade, num custo menor, preferencialmente sem desperdícios e com
parcerias público-privadas. Temos que buscar saber em quais pontos os
nossos pesquisadores podem fazer diferença nas cadeias globais, nas
quais o setor de produtos para saúde está inserido”, salientou o
presidente da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde
(ABIIS), Carlos Eduardo Gouvêa.
O evento se seguiu com a participação de conferencistas convidados, representantes de diferentes órgãos relacionados ao tema,. As apresentações foram divididas em três painéis temáticos: “Qual o valor da inovação?”, “Custos X Inovação” e “Fatores que influenciam a Inovação no
Brasil”.
Veja a cobertura completa dos painéis temáticos e mais fotos na Página do Evento.