segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Fórum nacional debate inovação tecnológica em saúde

O IX Fórum Nacional de Inovação Tecnológica em Saúde no Brasil movimentou, dia 23, o auditório do Interlegis (Senado Federal), com a presença de autoridades e profissionais da área, setor privado, instituições nacionais e internacionais, setor acadêmico e terceiro setor

Com objetivo de debater os caminhos para a implantação de políticas públicas necessárias ao desenvolvimento científico e tecnológico em saúde, o Instituto Brasileiro de Ação Responsável realizou, nesta quinta-feira, 23 de novembro, em parceria com o Senado Federal, a 9ª edição do Fórum Nacional de Inovação Tecnológica em Saúde no Brasil, no auditório do Interlegis, em Brasília. O fórum apostou num amplo debate entre diversos setores da sociedade, a fim de pontuar os avanços e desafios da área, visando um avanço social. As ampliações de infraestruturas de pesquisa, bem como iniciativas para o crescimento da cadeia produtiva do setor, por meio da união de esforços, foram foco do debate.

Segundo Artur Felipe Siqueira de Brito, diretor do Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde do Ministério da Saúde (DGITS/SCTIE/MS) - em representação ao Ministro Ricardo Barros no evento -, existe atualmente um aparato grande que poderia garantir a qualidade da saúde da população. “Temos hoje uma política nacional instituída para que todo o desenvolvimento em saúde seja sustentável. Vale ressaltar que um dos fomentos do Ministério é a avaliação de tecnologia em saúde. Que possamos estar envolvidos pensando no que podemos fazer de melhor”, concluiu.

A presidente do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), Cecília Leite Oliveira, defendeu a relevância do desenvolvimento informacional nos processos de inovação e no uso correto das novas tecnologias. “O sucesso das novas tecnologias depende das informações para seu bom uso”, disse. Pontuou, ainda, a missão do Instituto na promoção da infraestrutura da informação. “Fico feliz que esta questão está sendo vista com maturidade nesse evento, que é de extrema importância”, argumentou.

Para o deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF), presidente da Frente Parlamentar de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação, o Brasil precisa de uma maior difusão do marco regulatório, que introduziu a inovação na Constituição. “Infelizmente essa lei ainda não pegou - pois há leis que pegam e, outras, que não pegam. A lei da inovação precisa ser mais difundida, questionada e utilizada”, argumentou, lembrando que a lei possibilita, também, uma maior interação com as universidades. “Temos que explorar mais isso”, finalizou.

“É momento de pensar o desenvolvimento da saúde para otimização dos recursos à disposição”, afirmou Cleila Guimarães Bosio, especialista em Projetos de Nanotecnologia, Fármacos e Medicamentos da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (IBDI). Ela destacou o projeto de modernização de atenção à saúde, em parceria com o Ministério da Saúde. “Com esse projeto vamos poder observar o ganho de efetividade do sistema de saúde, por meio de um plano de automatização dos processos, visando inúmeras melhorias, como a redução do tempo de atendimento, a ‘desospitalização’ e a informatização dos procedimentos de internações”, contou. De acordo com a especialista, o projeto piloto visa testar uma série de tecnologias, impactando inclusive nos custos. “A informatização vai contribuir para que se tenha o mínimo de imprevisibilidade nos atendimentos em saúde”, destacou.

“Transformar uma pesquisa em inovação não é tarefa fácil”, falou o diretor do Departamento de Políticas e Programas de Apoio à Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Prof. Jorge Campagnolo, representando o Ministro Gilberto Kassab no fórum. De acordo com ele, o processo de inovação tecnológica passa pelo conhecimento da ciência e tecnologia, pela inovação, pelo mercado e pela implementação. “Precisamos de um ambiente de leis favorável para que a inovação de fato ocorra. Precisamos de mais pessoas convertidas à ciência e tecnologia no meio da sociedade. A partir desse momento, todos poderão ver o que a ciência e a tecnologia podem fazer”, enfatizou.

O IX Fórum Nacional de Inovação Tecnológica em Saúde seguiu sua programação com a formação de uma mesa técnica, que contou com representantes de vários segmentos no tema: Artur Felipe Siqueira de Brito e o Prof. Jorge Mário Campagnolo, que participaram da mesa de abertura, seguidos da especialista do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde (DECIT/SCTIE/MS), Patrícia de Campos Couto; da diretora de Normas e Habilitação dos Produtos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Karla Santa Cruz Coelho; da coordenadora da Coordenação de Pesquisa Clínica em Medicamentos e Produtos Biológicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Flávia Regina Souza Sobral; e do médico e especialidade em Clínica Médica da HemoCue Brasil, Fabrício Carnevale. O debate foi moderado pelo presidente da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS), Carlos Gouvêa.

A cobertura completa do evento, contendo fala de todos os participantes, bem como fotos e slides das palestras,  encontra-se disponíveis para acesso em www.acaoresponsavel.org.br.

Agronegócios: o tema movimentou o Senado nesta quinta

Com objetivo de estimular e fortalecer a discussão sobre a formação de políticas públicas que envolvam ética, inovação e eficiência, em favor de um agronegócio mais competitivo e sustentável, o Instituto Brasileiro de Ação Responsável realizou, nesta quinta, 7 de dezembro, o V Fórum Nacional de Agronegócios no Brasil: Desafios e Oportunidades - Ética, Inovação e Eficiência. O evento movimentou o auditório do Interlegis entre 9 e 14h.

“A responsabilidade de alimentar o mundo vai ser do Brasil”, ressaltou o senador Waldemir Moka (PMDB/MS). Ao dar início à mesa de abertura no evento, o parlamentar, que é presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo, defendeu, ainda, que o agronegócio é o responsável pelo superávit do Brasil. “Somos os únicos com clima e terra favoráveis. Só de carne exportamos U$ 7 Bilhões, e não conseguimos R$ 500 mil em programa de vigilância sanitária. Temos que investir na inovação. É necessidade”.

Na oportunidade, Antônio Helder Medeiros Rebouças, diretor-executivo do Instituto Legislativo Brasileiro do Senado Federal, chamou atenção para o olhar da legislação. “Hoje temos projetos importantes tramitando de forma acelerada no Congresso Nacional. Matérias que devem estar no radar dos tomadores de decisão”, destacou. Segundo ele, há um arcabouço legislativo de matérias que vão afetar diretamente e significativamente o agronegócio brasileiro e o agricultor precisa estar atento.

Segundo Luís Eduardo Pacifici Rangel, secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, há mitos sobre os impactos do agronegócio que, de tanto serem repetidos, se tornaram verdades absolutas. “Esses conceitos errôneos acabam por satanizar o setor”, pontuou, acerca de questões que tratam do desmatamento e da contaminação por agrotóxicos. “No território nacional, 61% do Brasil é preservado - o restante ainda está intacto. Apenas 9% do território é dedicado à agricultura e 21% à pecuária”, lembrou o secretário.

O senador Wellington Fagundes (PR/MT), membro titular da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, também participou da mesa de abertura do fórum. “A produtividade deve ter um selo não só ambiental, mas também social", defendeu o parlamentar, que também citou a questão dos acidentes nas rodovias brasileiras - outro ponto que impactaria consideravelmente no agronegócio já que a distribuição de cargas acaba sofrendo retardamento.

Para o deputado federal Nilson Leitão (PSDB/MT), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), há um preconceito com o agricultor e com o meio rural. “Esse é o setor que mais gera emprego no Brasil. É o grande responsável pelo PIB brasileiro. Precisa melhorar em muita coisa, mas principalmente na comunicação, se não vai continuar sofrendo muito preconceito”, argumentou.

A mesa de abertura do fórum também contou com a presença do senador Cidinho Santos (PR/MT), membro titular da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária.

A programação do V Fórum Nacional de Agronegócios no Brasil seguiu com um ciclo de palestras, moderado pelo professor Dr. Antônio Gomes de Castro, da Universidade de Brasília (FAV/UnB): o chefe da Secretaria de Inteligência e Macroestratégia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Elísio Contini; o presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados Luiz Roberto Barcelos; o diretor de Digital Farming da Bayer CropScience, André Salvador; e o consultor da Global Gap, Marco Giotto.

A cobertura completa do evento, com fotos e slides apresentados pelos conferencistas no evento estão disponíveis no site www.acaoresponsavel.org.br.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Brasília sedia Fórum Nacional de Agronegócios

Moderno, eficiente e competitivo, o agronegócio brasileiro é uma atividade próspera. Com clima diversificado, chuvas regulares, energia solar abundante e quase 13% de toda a água doce disponível no planeta, o Brasil tem 388 milhões de hectares de terras agricultáveis férteis e de alta produtividade, dos quais ainda muito a serem manejadas - fatores que fazem do País um lugar de vocação natural para a agropecuária e todos os negócios relacionados a suas cadeias produtivas. Com a finalidade de dar sequência ao importante debate no tema, o Programa Ação Responsável promove, em Brasília, no dia 7 de dezembro, o V Fórum Nacional de Agronegócios no Brasil: Desafios e Oportunidades - Ética, Inovação e Eficiência. O evento será realizado, das 9 às 14h, no Senado Federal. As inscrições são gratuitas em www.acaoresponsavel.org.br.

A agricultura brasileira já demonstrou que tem potencial produtivo para abastecer o mundo de alimentos e precisa demonstrar que pode fazê-lo com inovação, ética, eficiência e segurança. Segundo previsão da Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura (FAO), em 2050, o Brasil será o maior fornecedor de alimentos do mundo, respondendo por 40% do crescimento na produção de alimentos. Nesse contexto, servir de referência internacional em qualidade de produtos agropecuários é o grande desafio do Brasil na busca por mercados.

Com objetivo de estimular e fortalecer a discussão sobre a formação de políticas públicas que envolvam ética, inovação e eficiência, em favor de um agronegócio mais competitivo e sustentável, o V Fórum Nacional de Agronegócios abre um importante espaço para a discussão de temas, como desafios e oportunidades; inovação e eficiência; e sustentabilidade econômica, social e ambiental; além da apresentação de cases positivos. O evento reúne formadores de opinião e tomadores de decisão no Setor, bem como representantes do governo, setor privado, profissionais, instituições nacionais e internacionais, setor acadêmico e terceiro setor.

Serviço: V Fórum Nacional de Agronegócios no Brasil: Desafios e Oportunidades - Ética, Inovação e Eficiência
Data: 7 de dezembro de 2017, das 9h às 14h
Local: Auditório do Interlegis – Senado Federal-DF
Inscrições gratuitas: www.acaoresponsavel.org.br
Informações: (61) 3368-6044, 3468-5696 e seminarios@acaoresponsavel.org.br