O novo filme do ator Sacha Baron Cohen, “O Ditador”, narra a saga de Aladeen,
rei de uma fictícia nação africana em viagem aos Estados Unidos. Na terra do
Tio Sam, ele sofre um golpe e é substituído por um sósia
Um ditador caricato, obsceno,
cômico e assassino. Este é Aladden (Sacha Baron
Cohen),
protagonista do filme “O Ditador”. O filme é um daqueles pastelões americanos
que arrancam boas gargalhas do público, do início ao fim da trama. Há comédias
– estilo American Pie – que só agradam a adolescentes e apreciadores de filmes
de humor bobalhões. Digamos que o ditador, certamente, fará sucesso com esse feixe,
por possuir um humor escrachado, que mescla obscenidade, a piadas que abordam a
questão do terrorismo, do capitalismo, ora de maneira engraçada, ora de forma excessivamente tola.
Devido a problemas de
relacionamento com a ONU, Aladeen se vê obrigado a visitar Nova Iorque. Na
verdade, tudo não se passava de um golpe para destituí-lo do posto de ditador.
Ao chegar na terra do Tio Sam, Aladden tem a sua característica barba cortada e
se vê sozinho nas ruas nova-iorquinas. Um homem acostumado a mandar e desmandar
e ser idolatrado por tudo e todos, se vê na sarjeta, como um Zé Ninguém, alias,
sem sua barba, ninguém sabia de quem se tratava. Nesse cenário, ele conhece
Zoey (Anna Faris), uma dona ativista, com longos cabelos nas axilas, intitulada
por ele de “Justin Bieber gorducha” e “Harry Potter”. Forçado pela ocasião, Aladeen
começa a trabalhar na loja de produtos naturebas de Zoey para conseguir acesso a
uma solenidade em que o seu sósia estaria presente. Tudo na esperança de tomar
seu posto novamente e não permitir que a Democracia fosse instaurada na sua
pátria.
Com um orçamento de US$ 65
milhões e um marketing agressivo, certamente, “O Ditador” levará aos cinemas
muitas pessoas que soltarão gargalhadas durante todo o filme, mas que no final
verão que o longa não possui essência suficiente.
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