quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Acesso e regulamentação de remédios em debate no Senado

O VII Fórum Nacional sobre Medicamentos no Brasil reuniu nesta terça-feira (15), no Senado Federal, importantes nomes da área de Saúde do País. Políticas públicas e estratégias de acesso aos medicamentos, inovação tecnológica, regulamentação e o desafio no tratamento de doenças crônicas e raras foram foco do debate

Autoridades do setor de saúde público e privado, pesquisadores e parlamentares, se reuniram para debater o acesso a medicamentos, no VII Fórum Nacional sobre Medicamentos no Brasil, na manhã dessa terça-feira, 15, no auditório do Interlegis, no Senado Federal.

Na oportunidade, os debatedores trataram de questões relativas à temática do evento, incluindo as doenças raras, crônicas e outras. Caso do AVC, que já foi uma das doenças que mais matou no País. Houve redução, contudo, ainda com alto índice de mortalidade, cerca de 400 mil casos por ano.

Na maioria, esses casos ocorrem por falta de informação sobre prevenção já nos sintomas, conforme explicou a professora do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo, Giselle Silveira. “É possível com a incorporação de alguns medicamentos melhorar a qualidade de vida do paciente, que tem cerca de 4 horas e meia para receber as primeiras medicações a partir dos primeiros sintomas”.

A situação de emergência na saúde vivida pelo Brasil veio à tona na fala de vários debatedores, que citaram o avanço da dengue e da microcefalia, além do pânico gerado pelo Zika vírus, doenças que são transmitidas pelo Aedes Aegypti. O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos do Ministério da Saúde, Eduardo Costa, explicou que a situação de emergência é para evitar entraves burocráticos. Para ele, o momento de instabilidade representa também oportunidade de o País pensar soluções definitivas para combater o Zika vírus, agente completamente desconhecido no mundo. “O Brasil está no momento de resolver um problema para o mundo”.

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Pedro Ivo Sebba Ramalho, destacou que a Anvisa trabalha de forma pioneira na implementação de política de regulamentação. ”A agência edita uma agenda regulatória há quatro anos com revisão bienal e ajustes pontuais para que a sociedade e o setor saibam com antecedência quais regulamentos serão priorizados”.

Outro tema de destaque foi as Parcerias de Desenvolvimento Produtivos (PDPs), política pública do governo, que trouxeram redução do déficit da indústria, que é bastante elevada, de cerca de U$12 bilhões, conforme informou Marcos Simões, diretor do Departamento de Setores Intensivos em Capital e Tecnologia, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Além de promover maior industrialização e contribuição para melhor apropriação para tecnologia de ponta, no sentido de aumentar o acesso da população ao Sistema Único de Saúde (SUS).

A judicialização da medicação foi criticada pela diretora do Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias do Ministério da Saúde, Clarice Petramale. Segundo ela, na maioria dos casos, a medicação acaba sendo descartada por não ser adequada ao paciente, contudo, representa um ralo de desperdício do orçamento da saúde. A diretora ainda explicou que a regulamentação de medicamentos é cercada de cuidados na exigência do registro por segurança e não simples burocracia. “Não existe outro caminho que não seja pela regulamentação”, afirmou.

Por outro ponto de vista, a professora Ana Maria Martins, da Universidade Federal de São Paulo, abordou a judicialização de medicamentos de forma positiva, no caso das doenças raras. “Esse paciente acaba convivendo com a judicialização. Não aquela que o medicamento não funciona e muitas vezes nem tem registro, mas aquela que o medicamento demora muito para chegar ao paciente”.

Participaram do evento também o gerente de Regulação de Mercados da SINDUSFARMA, Bruno Abreu; a superintendente de Medicamentos e Produtos Biológicos da ANVISA, Meiruze Sousa Freitas e André Ulysses de Carvalho Lacerda, consultor da Unidade Técnica de Medicamentos e Tecnologias em Saúde (OPAS\ONU). A Senadora Ana Amélia (PDT-RS), o deputado federal, Odorico Costa (PT-CE) e o deputado federal Diego Garcia (PHS-PR), estiveram presentes na abertura do Fórum, que foi mediado por João Sanches, consultor na área de acesso a mercado e saúde, CEO da NVS holding e consultor sênior da ASG – Albright Stonebridge Group.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Parlamentares e autoridades debatem Medicamentos no Senado

 “Estratégias para acesso a novos medicamentos” é tema do VII Fórum Nacional de Medicamentos no Brasil, no dia 15 de dezembro, no Senado Federal.

O mercado farmacêutico é considerado um dos setores de maior crescimento da economia brasileira. O país é o sexto maior mercado de fármacos e medicamentos do mundo, com perspectiva de ocupar a quarta posição até 2016, segundo dados do IMS Health. Entretanto, apesar de o Brasil ser um grande consumidor de medicamentos, a saúde continua sendo apontada como o maior problema para a população, e a dificuldade de acesso aos medicamentos, uma das principais queixas. A grande incidência de doenças cardiovasculares é também reflexo desse quadro. Elas são a principal causa de morte em todo o mundo. Somente no Brasil, 300 mil pessoas morrem anualmente, ou seja, um óbito a cada dois minutos. Já, as doenças raras - de origem genética, que causam sérias deficiências físicas, visuais, comportamentais, auditivas, intelectuais, mentais ou múltiplas - afetam aproximadamente 16 milhões de pessoas - de acordo com a OMS. Visando debater a temática dos Medicamentos e suas particularidades, o Instituto Brasileiro de Ação Responsável realiza a sétima edição do Fórum Nacional de Medicamentos no Brasil, no dia 15 de dezembro, no Senado Federal.

O VII Fórum Nacional de Medicamentos no Brasil reúne autoridades da área de saúde para debater temas relevantes da área de saúde, entre eles, políticas de Incentivo a novos medicamentos, ambiente regulatório, incorporação de novos medicamentos nos sistemas de saúde, estratégias para ampliar o acesso aos medicamentos para o tratamento de doenças cardiovasculares, desenvolvimento de novos medicamentos para doenças raras, além de desafios do setor. O evento tem início às 9h. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo site www.acaoresponsavel.org.br.


Serviço: VII Fórum Nacional de Medicamentos no Brasil
Data: 15 de dezembro, terça-feira, das 9 às 14h
Local: auditório Antônio Carlos Magalhães do Interlegis - Senado Federal (Brasília/DF)
Realização: Instituto Brasileiro de Ação Responsável
Coordenação: Agência de Integração à Saúde, Meio Ambiente e Desenvolvimento
Social do Brasil - Íntegra Brasil - sob coordenação da doutora Edilamar Teixeira
Parceiras: Congresso Nacional; Ministério da Saúde; Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD; Agência Íntegra Brasil e Interlegis
Patrocínio: MSD, Sanofi Medley, Bayer e Genzyme
Inscrições gratuitas pelo site www.acaoresponsavel.org.br

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Banda Seu Preto apresenta projeto “Tocando por mudança”em Samambaia



O projeto desembarca em Samambaia nos dias 4 e 5 de dezembro. Apresentações musicais da banda Seu Preto e o Museu Itinerante da Musica Negra Brasileira - que conta a história da Black Music Brasileira -, marcam o encerramento da iniciativa em 2015


Cultura negra em alta no Distrito Federal. A Banda brasiliense Seu Preto homenageia a música negra brasileira com o projeto “Tocando por mudança". O projeto, que passou pelas cidades de Itapoã, Paranoá e São Sebastião, tem o seu encerramento nos dias 4 e 5 de dezembro (sexta e sábado), às 21h, em Samambaia, no Espaço Imaginário Cultural. O evento é gratuito e a classificação indicativa livre.

O projeto “Tocando por Mudança” associa música e artes visuais. Além dos shows há ainda o Museu Itinerante da Musica Negra Brasileira, que apresenta a história da Black Music, por meio de painéis. A mostra exibe o princípio do movimento Black nos Estados Unidos e se destaca os principais personagens da Black Music Brasileira, como Gerson King Combo, Big Boy, Tony Tornado, Cassiano, Tim Maia, Jorge Ben e outros.

A banda Seu Preto de dedica à Black Music brasileira há 20 anos. Com influências de Tim Maia, Jorge Ben, Toni Tornado e Cassiano, o show da banda transita entre a apresentação de músicas autorais, do CD “Soul Negro do Brasil”, e grandes sucessos do estilo. Ulysses X (voz), Rodrigo Stélio (voz), Jair Santiago (guitarra e voz), Raul Santiago (baixo), Jorge Bittar (teclados) e Amaro Vaz (bateria) compõem o grupo, que tem como marca registrada a maturidade musical. Os integrantes do Seu Preto são precursores da música negra independente da capital e fizeram história nas bandas Plastika, BSB Disco Club, Natiruts, Black Brasil, Indiana Trio, A Caixa, In Natura, entre outras.

Serviço: Encerramento do “Tocando por mudança”
Data:  4 e 5 de dezembro , sexta e sábado, às 21h
Local: Samambaia - Espaço Imaginário Cultural
Classificação indicativa livre
Informações: 61 9617-7136

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Inovação tecnológica em saúde foi tema de debate internacional no Senado

O VII Fórum Internacional de Inovação Tecnológica em Saúde reuniu ontem (12), no Senado Federal, importantes nomes nacionais e internacionais. Ambiente regulatório, pesquisas clínicas, qualidade e bioequivalência de medicamentos, foram pontos destacados no evento



A sétima edição do evento abriu espaço para um importante debate na área da saúde, com intuito de ultrapassar barreiras e difundir ideias que possibilitem o desenvolvimento da inovação no setor, garantindo acesso e qualidade de produtos e serviços à população. O evento foi realizado no auditório do Interlegis (Senado Federal), das 9 às 14h, nesta quinta-feira, 12 de novembro, como parte das atividades do Programa Ação Responsável - que promove a discussão de assuntos prioritários da agenda do Governo Federal.
Para a presidente do Instituto Brasileiro de Ação Responsável, Clementina Moreira Alves, a saúde precisa de uma reinvenção, com investimentos em inovação. “É impossível falar em soberania de Estado, de desenvolvimento responsável de uma nação, sem fazermos de fato os investimentos necessários em inovação tecnológica na área da saúde”, disse ao abrir a mesa de abertura do evento.
“Sabemos que o atendimento à população na área da saúde é muito precário em nosso país, muito embora a Constituição estabeleça que é um direito de todos e dever do Estado”, lembrou o senador Hélio José (PSD/DF). Na ocasião, elogiou o Programa Ação Responsável pelo debate e o apoio de instituições parceiras - Congresso Nacional, Ministério da Saúde, Ministério do Desenvolvimento da Indústria e do Comércio, Ministério de Ciência e Tecnologia, PNUD, Agência Íntegra Brasil e Interlegis. “Esse fórum representa contribuição importante para aprimorar a prestação dos serviços em saúde, pois o Brasil não tem ainda tecnologia e autonomia suficientes para produzir aparelhos e medicamentos estratégicos que melhorem o atendimento à população”, articulou.
         O deputado federal Izalci Lucas (PSDB/DF) destacou alguns avanços do Brasil em inovação, mas lamentou que não se trata de uma prioridade para o país. “Avançamos. Conseguimos depois de quatro anos a promulgação da PEC 88 - a PEC da Inovação. Mas não basta. O PL principal que regulamenta essa questão ainda precisa de aprovação”, explicou. Presidente da Frente Parlamentar de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação, o parlamentar disse que é impossível fazer ciência e tecnologia no país com base na atual legislação. “A legislação presente impede a inovação tecnológica. E na área da saúde estamos defasados. Precisamos pesquisar mais e transformar conhecimentos em produtos inovadores, medicamentos e patentes”, defendeu.
         Do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o coordenador de Incentivos ao Desenvolvimento Tecnológico, Aristeu Gomes Tininis ressaltou a importância da interação entre universidades, empresas, pesquisadores e médicos. “Temos várias possibilidades de atuação do governo junto às empresas para que elas desenvolvam pesquisas e se tornem mais competitivas e consequentemente faturem mais”, argumentou. Segundo ele, a Lei do Bem contou, em 2013 e 2014, com 50 empresas que investiram em pesquisa, no valor de R$ 100 Milhões em todo o Brasil. “São empresas que desenvolvem desde Dipirona Sódica até empresas que inovam em equipamentos, como uma que desenvolveu um aparelho de laparoscopia e hoje exporta para 80 países. Isso nos deixa satisfeitos”, comemorou.
Bruno de Carvalho Duarte, coordenador-geral das Indústrias Químicas e Transformados Plásticos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, disse estar honrado em participar de um fórum que tem como pano de fundo a inserção da inovação dentro da base produtiva do país como forma de aumentar a competitividade e ampliar o acesso em saúde. "Há discussão sobre acesso e há discussão sobre inovação e produtividade. Mas essas questões caminham juntas, pois se pegamos o déficit comercial da saúde (U$ 11,6 Bilhões em 2013) e observarmos que mais de 80% desse déficit se refere a produtos de alta complexidade, vemos que boa parte desse déficit não é só comercial, mas tecnológico e de conhecimento. Temos que passar a produzir conhecimento mais profundamente dentro no nosso país. Há desafios, claro, mas há também potencial”, ponderou.
O diretor do Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos/MS, Eduardo Jorge abriu a mesa técnica do Fórum, ressaltando a dificuldade brasileira na execução dos projetos de pesquisa. “Não adianta a gente fazer ampliações significativas de investimento na área da saúde se a gente não tiver um marco regulatório, que permita efetivamente o pesquisador a executar aquele recurso. Além disso, é preciso  trabalhar para que a infraestrutura seja revertida em benefícios para o cidadão, para uma sociedade melhor, mais justa, com emprego e renda”, destacou.

Visão internacional
Dentre os nomes mais aguardados no evento, o presidente do Center for Medicine in the Public Interest - organização americana de pesquisa educacional que discute e desenvolve cuidados em saúde focados no paciente -, Peter Pitts disse que o Brasil é visto como inovador e regulador de liderança. “A ANVISA merece ser parabenizada pelo trabalho que desenvolve”, destacou. Para Pitts, a inovação é um processo contínuo, com pesquisa básica e aplicada. “Temos que pensar a inovação em termos de aquisição e incorporação, com acesso a medicamentos de forma rápida e segura”. Segundo o médico americano, a inovação tem seu valor na saúde pública. “Com medicamentos e bons tratamentos as pessoas vivem mais. Praticamente todo investimento em saúde vale a pena. O valor da inovação nesse caso é o que ela traz de benefício ao paciente ao longo de sua vida”, defendeu.
Ainda, para Pitts os desfechos positivos da inovação são impossíveis sem medicamentos de qualidade. “Isso nos leva à farmacovigilância do XXI e ao conceito de bioequivalência", pontuou dizendo que a a droga mais cara é aquela que não funciona. “A menos que administremos drogas confiáveis estaremos nos enganando", completou.

Naldo Dantas, secretário executivo da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras fez uma abordagem sobre o conceito de inovação, dizendo que ela nasce e tem a sua plenitude no mercado. "Esse mercado somos nós, é a sociedade, são as nossas famílias (...), com anseios, sofrimentos, dores e problemas - que são as grandes inspirações para a inovação. Ou seja, só haverá inovação se esses problemas forem resolvidos na prática". Para Naldo, o Governo, neste sentido, exerce papel de equilíbrio entre as aspirações e do que é possível fazer, dando os limites do razoável dentro do processo de inovação.
Diretor do Departamento de Anatomia Patológica Do Hospital A.C. Camargo e professor titular de Patologia Geral da FOUSP, o médico Fernando Augusto Soares defendeu a inovação sob o olhar da medicina personalizada. “A aplicação eficiente da medicina personalizada tornará os procedimentos cada vez mais complexos à medida que mais se aprende sobre os mecanismos moleculares das neoplasias”, resumiu. Ainda, para Soares, os patologistas podem exercer papel central e crítico como condutores da terapia personalizada através da determinação dos perfis tumorais que sejam essenciais para as decisões terapêuticas. “Essa padronização e o controle de qualidade são urgentes”, finalizou.
Da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o gerente de Segurança e Eficácia de Medicamentos, Claudiosvam Martins Alves Sousa  disse que o trabalho da regulação é uma tarefa árdua, apesar de muitas vezes ser reduzida a mera burocracia. “O grande desafio da inovação na regulação está em como permitir fazer um trabalho rápido sem abrir mão da qualidade, segurança e eficácia e, principalmente, com limitação de pessoas, servidores e recursos”, destacou. Sobre parcerias completou que a regulação deve ser construída por várias mãos, sinergia entre todos os autores.
O VII Fórum Internacional de Inovação Tecnológica em Saúde contou com moderação do diretor geral da Sanofi Pasteur - Divisão de Vacinas do Grupo Sanofi Brasil, Hubert Guarino. "Este evento contribuiu mais uma vez para a reflexão do “porque” e do “como” o Brasil tem que integrar a inovação em saúde para melhorar efetivamente a qualidade de vida de sua população", pontuou, na ocasião.

Serviço: VII Fórum Internacional de Inovação Tecnológica em Saúde
Evento realizado: dia 12 de novembro, das 9 às 14h
Local: Auditório Antônio Carlos Magalhães no Interlegis (Senado Federal – Via N2)
Mais informações: www.acaoresponsavel.org.br, seminarios@acaoresponsavel.org.br e (61) 3368-6044 e 3468-5696
Realização: Instituto Brasileiro de Ação Responsável
Patrocínio: MSD, AstraZeneca, Sanofi Medley e Novartis

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Brasília sedia 7º Fórum Internacional de Inovação Tecnológica em Saúde


O debate acontece nesta quinta, 12 de novembro, no auditório do Interlegis (Senado Federal). O evento reúne representantes do Governo, parlamentares e profissionais da Saúde

Ciência, inovação e tecnologia estão necessariamente associadas à construção de um país próspero - são elementos chave para o seu crescimento e seu desenvolvimento socioeconomico. Nesse sentido, a saúde exerce papel fundamental na promoção da  ciência, da tecnologia e da inovação, abrindo espaço para a geração de emprego e a promoção e proteção da saúde para o bem estar do homem. Tendo em vista a relevância do tema, o Programa Ação Responsável, nesta quinta, 12 de novembro, em Brasília, o VII Fórum Internacional de Inovação Tecnológica em Saúde, compondo as ações do Programa Ação Responsável (assuntos prioritários da agenda do Governo Federal). Interessados em participar podem se inscrever gratuitamente pelo site www.acaoresponsavel.org.br.

Os senadores Ana Amélia Lemos (PP/RS), Hélio José (PSD/DF), e os deputados federais Izalci Lucas (PSDB/DF) - coordenador da Frente Parlamentar de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação - e Odorico Monteiro (PT/CE) - titular da Comissão de Seguridade Social e Família -, estarão reunidos no evento para debater os rumos da saúde no Brasil com atenção especial para a inovação tecnológica no setor. Também está confirmada a participação do secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, e do secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Armando Zeferino Milioni.


quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Surf Sessions anima Setemares Camp na Ermida Dom Bosco




A banda brasiliense anima o evento que desembarca em Brasília no sábado, 3, e conta com a participação do Gustavo Areias (Canal Off), que fará um salto inédito de skydive, uma modalidade em que o atleta despenca de cima de prédios, antenas, penhascos. Haverá ainda no Setemares Camp uma ampla programação esportiva, cultural e de lazer

O sábado, 3 de outubro, promete um dia de muita adrenalina na capital federal. A Ermida Dom Bosco será cenário do Setemares Camp - um evento gratuito que envolve música, gastronomia, arte e muito esporte. Das 10 às 19h, será montada uma praça de esportes radicais e lazer com mega bungee jump de 60 metros, stand up paddle, slack Line, pista de skate, ginástica funcional, grafite ao vivo e praça com 10 Food Trucks. O ponto alto do evento será a participação do atleta de Skydive e Base Jump Gustavo Areias (Programa Aprendiz – canal Off),  que fará uma apresentação com saltos radicais. Para fechar a programação com chave de outro haverá show com a banda Surf Session.

O evento recebe um salto inédito, que nunca ocorreu na capital federal, de uma plataforma de 60 m, simultaneamente com profissionais de bung jump e base jump. No por do sol, o atleta base jumper Gustavo Areias (canal off) fará o salto. O esporte que Gustavo pratica exige sangue frio e muita técnica para despencar de cima de prédios, antenas, penhascos ou qualquer outro ponto bem alto, que despertem o interesse dos atletas. Há somente 50 praticantes em todo o Brasil, tamanho risco e dificuldade dos saltos.

Durante o Setemares Camp haverá inúmeras câmeras de vídeo espalhadas pela Ermida Dom Bosco, captando cenas dos mais diversos esportes radicais - que ao final será compilado num vídeo institucional do Setemares Camp. “O Setemares Camp foi feito para o público de Brasília, que gosta de esportes, preza pela qualidade de vida e gosta de se divertir”, diz Marcelo Maadela, idealizador do projeto, que está em sua segunda edição.

A Setemares é uma marca 100% brasiliense, que desde sua criação, há 25 anos, dedica atenção especial ao esporte, diversão e entretenimento. Na ocasião, a Setemares lança sua nova coleção “Sal, Sol, Sul, Bahia”, uma edição especial de moda Verão, dedicada especialmente ao Sul da Bahia, com estampas dedicadas a Itacaré e Morro de São Paulo. Há lojas Setemares em Brasília, Goiás e Natal. São sete lojas próprias e sete franquias, totalizando uma geração de mais de 100 empregos.

Serviço: Setemares Camp
Data: 3 de outubro, sábado
Horário: das 10 às 19h
Local: Ermida Dom Bosco – Lago Sul
Realização: Setemares, Zion multímia, Super Bung Jump, Nos Otros.
Assessoria de Imprensa: Etcetera Comunicação
Contato: (61)3573-4992/9170-0606/9114-4584



quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Fórum debateu panorama nacional do Diabetes

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O Fórum Nacional de Diabetes oportunizou, no dia 22 de setembro, um debate aprofundado sobre o papel do Estado na prevenção, tratamento e controle do Diabetes e as dificuldades do médico, do paciente e das famílias, dentre outros temas. O evento, de iniciativa do Programa Ação Responsável, em parceria com o Governo Federal, foi realizado no auditório do Interlegis, no Senado Federal. A presidente do Instituto Brasileiro de Ação Responsável, Clementina Moreira Alves, reiterou, na ocasião, o compromisso do Programa aos assuntos que garantem soberania de estado e desenvolvimento para o País. “Após 16 anos de atividade, é com enorme satisfação que lançamos o debate no assunto Diabetes. Acredito que, assim como evoluímos fortemente em outras matérias, por meio do debate, avançaremos também nessa temática”, pontou.

Presente na abertura do Fórum, o senador Hélio José (PSD-DF), que é portador da doença, destacou: “gostaria que todo diabético tivesse acesso ao mesmo suporte, atendimento e carinho que tenho recebido ao longo desses anos de tratamento. Infelizmente nem todos têm essa oportunidade”. Na ocasião, se comprometeu a defender a aprovação de uma audiência pública para discussão do tema em âmbito distrital.

Hermelinda Pedrosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e presidente da SBD-DF, defendeu a importância de um maior incentivo à prevenção da doença no país. “O trabalho não pode estar focado apenas no tratamento. Precisamos ter um foco preventivo”, argumentou. Segundo ela, há possibilidades de se prevenir a doença em até 60% com o fomento de políticas preventivas, como o incentivo da população a hábitos mais saudáveis, com a prática de exercícios físicos e alimentação balanceada.

Leia mais no Portal Ação Responsável.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Brasília receberá fórum nacional sobre Diabetes

Segundo a Federação Internacional de Diabetes (Internacional Diabetes Federation - IDF), caso não sejam aplicadas políticas eficientes de prevenção, nos próximos 20 anos haverá 592 milhões de diabéticos no mundo. O crescimento da doença no Brasil está em torno de 40% em apenas seis anos (5,3% em 2006 para 7,4% em 2012). Neste contexto, o Programa Ação Responsável realiza, no dia 22 de setembro, o Fórum Nacional de Diabetes - um mal que pode ser evitado.

O Fórum tem como principal objetivo promover ampla divulgação de informações sobre a doença com destaque a programas e práticas educacionais e de conscientização. O evento vai de encontro ao Plano Nacional de Saúde, pois promove espaço para o debate de políticas para diminuição da incidência do diabetes no país, bem como o aumento na efetividade do tratamento da doença. O evento vai reunir representantes do poder público, profissionais de saúde, parlamentares e sociedade civil. A adesão ao é evento é gratuita por meio do site www.acaoresponsavel.org.br.

Serviço: Fórum Nacional de Diabetes - um mal que pode ser evitado
Data: 22 de setembro, terça-feira, das 9 às 14h
Local: Senado Federal, no auditório Senador Antonio Carlos Magalhães no Interlegis
Mais informações: Pelos telefones (61): 3368-6044 e 3468-5696
Inscrições: www.acaoresponsavel.org.br (ADESÃO GRATUITA)
Realização: Instituto Brasileiro de Ação Responsável
Coordenação: Agência Íntegra Brasil
Patrocínio: Eli Lilly, Sanofi Medley e Alfob

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Os dispositivos médicos foram tema de debate, ontem, no Senado


O assunto reuniu, na última terça, 18, representantes dos setores público e privado e da sociedade civil no II Fórum Nacional de Produtos para Saúde

Como forma de estimular um maior debate sobre a pesquisa e o desenvolvimento do setor de produtos e dispositivos médicos no País, o Programa Ação Responsável promoveu, no dia 18 de agosto, o II Fórum Nacional de Produtos para. Realizado em parceria com a Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS), o evento movimentou o auditório do Interlegis, no Senado Federal, das 9 às 14h. Participaram da cerimônia de abertura, a senadora Ana Amélia (PP/RS), os deputados federais Geraldo Resende (PMDB/MS) e Odorico Monteiro (PT/CE), o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, e o presidente da ABIIS, Carlos Eduardo Gouvêa. Na ocasião, foi lançado o livro “Saúde 4.0: Propostas para Impulsionar o Ciclo das Inovações em Dispositivos Médicos (DMAs) no Brasil”.

“O Brasil precisa seguir e ter ousadia para inovar com criatividade”, destacou a senadora Ana Amélia em seu discurso no II Fórum Nacional de Produtos para Saúde. Autora de um projeto  de lei que prevê maior incremento econômico para a saúde, possibilitando doações diretas a instituições públicas e privadas, a parlamentar citou, na oportunidade, o PLS 200, que trata do incentivo às pesquisas clínicas. “Os desafios que precisamos superar em inovação dependem do desenvolvimento da pesquisa médica e farmacêutica no País. A população espera por isso”, pontuou, assumindo compromisso em continuar lutando por melhorias no setor.

No evento, o deputado federal Geraldo Resende (PMDB/MS) citou os avanços da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Máfia das Próteses na Câmara dos Deputados. O parlamentar presidiu a Comissão que indiciou 10 pessoas, entre médicos, advogados e outros envolvidos e apresentou quatro projetos de lei, além de apresentar orientações para o Ministério da Saúde, Conselho Federal e estaduais de Medicina.

Referência de atuação na área de saúde, o deputado federal Odorico Monteiro (PT/CE) elogiou, no Fórum, a iniciativa da ABIIS na produção do documento Saúde 4.0. O deputado apontou o país como muito atrasado na questão da incorporação de novas tecnológicas se comparado a outros países. “O Brasil precisa colocar essa temática na sua agenda. O custo da saúde é de toda a sociedade”, atentou.

Também presente na abertura do evento, o secretário Adriano Massuda alertou para a necessidade de se mudar o formato das pesquisas em inovação e chamou atenção para a importância das parcerias. “Temos, na Secretaria, 98 parcerias em desenvolvimento, envolvendo os setores público e privado, para a incorporação e desenvolvimento de novos produtos. As PDP’s são iniciativas que estão dando certo”, argumentou. Os tratamentos de oncologia, segundo ele, devem passar em breve por uma grande revolução, devido à incorporação de equipamentos novos de radioterapia, decorrentes dessas parcerias.

“Não adianta só ter a tecnologia se não tem o profissional que opera”, destacou o secretário ao falar sobre a importância de médicos especializados para lidar com novos equipamentos. Massuda citou o exemplo de Curitiba, onde 50 profissionais do Mais Médicos fizeram toda a diferença no atendimento à população, devido à escassez de especialistas.

Presidente da ABIIS, Carlos Eduardo Gouvêa apresentou, no evento, gráficos e dados sobre os dispositivos médicos no Brasil e no mundo. De acordo com Gouvêa, o setor abrange mais de 500 mil tecnologias médicas, usadas no diagnóstico, prevenção, controle, tratamento ou atenuação, seja de uma doença, ou lesão. Na oportunidade, detalhou o processo de produção da obra “Saúde 4.0”, lançada na ocasião. De acordo com ele, o livro, além de conceituar corretamente os dispositivos médicos e sua aplicabilidade, pretende “incentivar o desenvolvimento de políticas públicas para ampliação do acesso de direito da população à saúde, compatibilizando a disponibilidade das tecnologias de produtos para a saúde como necessidades”.

O evento seguiu com apresentações de palestras técnicas, ministradas por conferencistas convidados: o gestor do Núcleo de Pesquisa Clínica da Universidade Federal de São Paulo, Marcelo Machado Fonseca; o diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde (SVS/MS), Cláudio Maierovitch; o gerente geral da Gerência de Tecnologia de Produtos para a Saúde da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Leandro Rodrigues Pereira; e a diretora da Websetorial Consultoria Econômica, Patrícia Marrone. As palestras e o debate final foram moderados pelo presidente da ABIIS, Carlos Gouveia.

O material com dados e estudos apresentados pelos conferencistas, na ocasião, já estão disponíveis na página do evento, em www.acaoresponsavel.org.br.



XI Festival de Música Instrumental e arte popular de Cavalcante


A 11ª Edição do Festival de Cavalcante será realizada no dia 29 de agosto, sábado, no município da Chapada dos Veadeiros. A entrada é franca e conta com uma diversa programação que mescla shows, apresentações circenses, exposições, feira de artesanato e gastronomia. O evento conta com o patrocínio da Petrobrás

Em poucos dias a Chapada dos Veadeiros estará em festa. A cidade de Cavalcante - localizada a 300 km de Brasília - recebe, no dia 29 de agosto (sábado), o seu tradicional Festival de Música Instrumental e Arte Popular. Em sua 11ª edição, o evento apresenta uma ampla programação cultural, que reúne elementos da cultura regional, bem como atrações musicais renomadas. A abertura oficial do evento acontece na sexta-feira (28), com pockets shows de Célia Porto, Rênio Quintas e canjas com artistas locais, sob o comando de Valérie, além da apresentação de "Quando se abrem os guarda-chuvas" - um monólogo com Fernanda Pimenta, do Teatro Farândula - e uma variada Feira de Artesanato. Já no sábado, 29, tem início a programação oficial do Festival. Sobem ao palco da tradicional festa a Pequena Orquestra de Cavalcante, Corpo de Baile da Casa Abraço, Circo Teatro Artetude, Uskaba Reggae, Chapadeiros, Dança da Sussa e Brasília Popular Orquestra, em um grande baile popular. A entrada é franca. O XI Festival de Música Instrumental e Arte Oopular de Cavalcante tem patrocínio da Petrobrás.

A Chapada dos Veadeiros está entre as principais opções de lazer do brasiliense. Um excelente programa para quem quer fugir da rotina de Brasília. O Festival musical de Cavalcante garante um final de semana diferente e completo, com dias regados a contato com a natureza e banhos de cachoeira e noites agradáveis como uma programação cultural rica e diversa. A 11ª edição do festival possui um apelo diferenciado em 2015: a valorização da cultura nativa. A grande maioria das atrações culturais do evento é da própria cidade.

Caráter histórico do Festival: Com 264 anos de existência, o município de Cavalcante (GO) detém a maior parte do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, situada na zona do cerrado, entre as montanhas e vales da região, a cerca de 300 quilômetros de Brasília. Sua origem vem das comunidades indígenas e quilombolas que povoaram primeiramente a região e que permanecem até hoje. Sob esta imagem, o Festival no município propõe um intenso intercâmbio cultural entre Brasília e Cavalcante, a fim de unir arte e meio ambiente como semente única de produção de idéias, além de estimular o turismo ecológico na região.

 Patrocínio e apoios: O XI Festival de Música Instrumental e Arte Popular de Cavalcante conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Cavalcante, Correio Braziliense, Pousadas Aldeia Cayana, Fazenda Veredas e Aruana. Uma realização da produtora Ponte Studio Gravações, de Brasília.

Sobre o turismo de Cavalcante: Como sugestão de lazer aos turistas que visitam a cidade durante o Festival, há mais de 100 cachoeiras próximas, circundadas pelos cânions da Chapada, ideais para passeios ou prática de esportes de aventura. Cerca de 70% da área do Parque Nacional Chapada dos Veadeiros localiza-se em Cavalcante.

 Como chegar: Direto pela BR-020 até Planaltina. Pouco depois da cidade pegue o trevo para a GO-118, sentido Alto Paraíso e Teresina de Goiás. Em Teresina, siga pela GO-241 direto para Cavalcante.

Saiba mais sobre algumas atrações do Festival:
 Pequena Orquestra de Cavalcante
A pequena Orquestra de Cavalcante foi formada em 2007, pelo maestro Rênio Quintas, como princípio de uma escola de música que o artista pretendia implementar em Cavalcante, também em parceria com a Petrobras. É formada por 20 meninos e meninas da comunidade, que aprendem durante dez dias a confeccionar instrumentos e a tocá-los, interpretando clássicos, como “Asa Branca”, entre outras músicas da cultura popular e de domínio público.  A regência e organização da orquestra é de responsabilidade do professor Marció, integrante do grupo Udi-Grudi. A pequena Orquestra de Cavalcante abre o Festival, todos os anos, desde sua criação.

 Dança da Sussa
A Dança da Sussa é uma das manifestações culturais mais tradicionais de Cavalcante. Em meados do século XIX, os escravos criaram a dança, após a suposta visita da princesa Isabel a cidade, como forma de agradecimento à libertação. Para celebrar a abolição da escravatura, os negros dançavam e cantavam ao som de viola e de instrumentos de percussão, feitos por eles mesmos com árvores do cerrado e couro de gado. Desde então, a Dança da Sussa faz parte da comemoração da "Caçada da Rainha" - festa tradicional que acontece todo ano no mês de julho. Para simbolizar a festa, cavaleiros saem para o mato em busca da rainha escondida. Enquanto acontece a caçada, a Dança da Sussa é montada para aguardar a chegada da rainha e seu caçador, que vira o Rei da Festa. A Dança da Sussa ficou conhecida em toda região e, hoje, faz mais sucesso que a própria "caçada". Antes, somente os negros participavam, mas, devido à popularização da dança até mesmo a população se une para dançar e tocar os instrumentos.

Serviço: XI Festival de Música Instrumental e Arte Popular de Cavalcante
Data: 29 de agosto, sábado
Local: Cavalcante, Goiás
Entrada Franca
Classificação indicativa: Livre
Informações: (61) 8430-8839
Centro de Informações ao turista: (62) 3494-1507 (61) 9674-8745
Patrocínio: Petrobrás
Apoio cultural: Correio Braziliense e Prefeitura Municipal de Cavalcante
Realização: Ponte Studio Gravações
Pousadas parceiras: Pousada Aldeia Cayana (61-9986 8806), Pousada Fazenda Veredas (61-9649-1330) e Pousada Aruana (61-9984-1933) e Tapuio e Morro Encantado.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Produtos de Saúde é tema de debate no Senado Federal


O II Fórum Nacional de Produtos para Saúde no Brasil reúne, no dia 18 de agosto, representantes do poder público e da iniciativa privada, a fim de debater o acesso da população aos produtos  para a saúde com qualidade e tecnologia



O setor da Saúde demanda, cada vez mais, novas tecnologias médicas que garantam sua melhoria contínua e um maior acesso da população. Neste cenário, a área de produtos para saúde se expande, inova e ocupa espaço importante. Logo, debater e propor medidas que favoreçam a inovação e a ampliação do acesso por meio da incorporação de produtos com qualidade se torna um desafio para o governo brasileiro. Neste contexto, o Fórum Nacional de Produtos para Saúde no Brasil chega à sua segunda edição para debater a temática com representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como iniciativa privada, terceiro setor, pesquisadores e acadêmicos. O auditório do Interlegis, no Senado Federal, recebe o evento, no dia 18 de agosto de 2015, a partir das 9h. As inscrições estão abertas por meio do site www.acaoresponsavel.org.br, com adesão gratuita aos interessados.

A segunda edição do Fórum Nacional de Produtos para Saúde no Brasil tem o propósito de identificar barreiras e propor medidas que favoreçam a inovação e o acesso por meio da incorporação de produtos para a saúde. O evento promete estimular a pesquisa e o desenvolvimento no setor e construir uma agenda para o aprimoramento da regulação do registro dos produtos.

Na ocasião, será lançado o livro “Saúde 4.0: Propostas para Impulsionar o Ciclo das Inovações em Dispositivos Médicos (DMAs) no Brasil”. O documento, fundamentado no conceito 4.0, de autoria da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS), traz 25 propostas para aprimorar as fases do ciclo de vida de um dispositivo médico, desde a P&D, acesso, regulação, monitoramento e gestão do produto, até seu descarte ou aprimoramento. A obra pretende aproximar os atores dos sistemas de saúde, governo, organizações profissionais, setor privado, ONGs/ entidades de pacientes  e agências de fomento, com o intuito de implementar uma nova política sustentável para os Dispositivos Médicos (DMAs).

Mais sobre Produtos para Saúde no Brasil: Os chamados produtos para saúde - desde parafusos para implantes ortopédicos até sofisticados equipamentos de diagnóstico -, são utilizados na realização de procedimentos médicos, odontológicos e fisioterápicos, bem como no diagnóstico, tratamento, reabilitação ou monitoração de pacientes. Esse setor ocupa hoje lugar de destaque na economia brasileira. O Brasil é o sétimo mercado mundial em produtos para a saúde e o setor responde por cerca de 5% do total de gastos do país com a saúde. Com um faturamento na ordem de US$ 11,7 bilhões em 2014, gera 0,6% do PIB Brasileiro. Segundo a ABIIS (Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde), a área de equipamentos médicos-cirúrgicos lidera o ranking de importações, com crescimento de 13,6% em relação a 2012. Em segundo lugar está a área de diagnóstico in-vitro (kits e reagentes), com 11,2%. Outro dado interessante é com relação à geração de empregos. Pesquisa divulgada pelo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), de janeiro a setembro de 2013 surgiram 9.215 novos postos de trabalho no setor de produtos para a saúde - um crescimento de 8% se comparado a igual período do ano anterior.

Serviço: II Fórum Nacional de Produtos para Saúde no Brasil
Data: 18 de agosto de 2015, terça-feira, das 9 às 14h
Local: auditório Antônio Carlos Magalhães do Interlegis - Senado Federal (Brasília/DF)
Inscrições online: www.acaoresponsavel.org.br
Informações e inscrições: (61): 3368-6044 e 3468-5696
Realização: Instituto Brasileiro de Ação Responsável
Apoio: Interlegis, Íntegra Brasil e Senado Federal