Brasília sedia “Fórum Saúde da Mulher no Século XXI”

Atenção integral à saúde da mulher, câncer do colo do útero, câncer de mama e DST/AIDS serão temas debatidos no evento, na terça-feira, 27 de março, em Brasília. Senadores, deputados, entre outras autoridades, participam do fórum

A saúde da mulher será objeto de debate no “Fórum Saúde da Mulher no Século XXI - Avanços e Desafios”, a ser realizado na capital federal, no próximo dia 27 de março, em Brasília. O auditório do Interlegis - Senado Federal - será palco do evento que apresenta questões como câncer de mama, câncer do colo do útero, HIV, entre outras vinculadas à mulher brasileira. As mortes provocadas por tais doenças poderiam ter sido evitadas facilmente, se o diagnóstico fosse emitido no início dos sintomas. Desde 2010, o Fórum Saúde da Mulher é realizado em capitais brasileiras. Brasília é a quinta cidade do Brasil a sediar o evento, após Rio de Janeiro, São Paulo, Belém e Florianópolis. As inscrições são gratuitas.

Na ocasião, a ministra de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, receberá o prêmio “Destaque em Saúde Ação Responsável”. Há várias autoridades com presenças confirmadas, entre elas a senadora da República Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM).

Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), somente neste ano, o Brasil terá aproximadamente, 52,6 mil novos casos de câncer de mama e 17,5 mil novos casos de câncer de colo do útero. Na região Centro-Oeste o câncer de mama aparece em primeiro lugar (48 casos/100 mil hab.) e o câncer de colo do útero em segunda posição (28 casos/100 mil hab.). O câncer em mulheres no Distrito Federal representa um dos principais agravos de saúde, sendo, há vários anos, a segunda causa de mortalidade geral, com aumento progressivo da incidência.

O aumento do número de casos das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e do HIV na população feminina são temas de destaque no fórum. Dados relevantes afirmam que durante a última década, houve um crescimento de 44% nos casos de HIV em mulheres no período de 1996 a 2005. As políticas de atenção às doenças e os direitos à saúde da mulher também estão inclusos no programa do evento, coordenado pelo Instituto Brasileiro de Ação Responsável.